Nas costas, a Serra da Cabreira. De frente, o majestoso Parque Nacional da Peneda-Gerês, com a barragem da Caniçada ainda no horizonte. Entre um e outro, uma pequena aldeia quase deserta, de nome Choqueira. A Casa tem o nome da aldeia, ou será a aldeia que tem o nome da casa? Não se sabe, porque a memória dos homens é mais efémera do que algumas das suas obras, que atravessam os séculos.
Certo é que, em pleno coração do Minho, as graníticas paredes escondem histórias relacionadas com amores e desamores, com criados e senhores, com comendadores e agricultores e até – imagine-se- com as invasões francesas. Uma Casa cheia de história e de estórias, que se organiza em redor de um átrio romano. Tal como na antiguidade, a casa está virada para o seu interior, com um pátio ao ar livre, a partir do qual se distribuem quartos e salas.
Mas, cá fora, também há vida, com um pequeno ribeiro, mesmo à porta, que parece música de fundo.
A Casa da Choqueira é o local ideal para passar alguns dias de sossego, longe de tudo.